PIRÂMIDE ALIMENTAR
Um guia para a escolha dos alimentos
A
representação da alimentação por meio da Pirâmide Alimentar foi citada pela
primeira vez em 1992 nos Estados Unidos, com o objetivo de definir as orientações
nutricionais sobre alimentação e nutrição da população mundial. Esta
representação repercutiu para vários lugares do mundo, sendo elaborada,
atualmente, de várias maneiras diferentes em diversos países, com algumas adaptações.
A
Pirâmide Alimentar é muito utilizada por profissionais da área da saúde,
principalmente por nutricionistas, com o objetivo de promover melhorias nos
hábitos alimentares, visando a saúde global do indivíduo e a prevenção de
doenças, principalmente a obesidade. Embora seja desenvolvida para facilitar
melhor a visualização dos alimentos, a pirâmide apresenta escolhas para as
refeições dos indivíduos, sendo distribuídos de maneira separada por grupos de
alimentos (PHILLIPI, 1999).
Os
grupos alimentares, que compõe a Pirâmide Alimentar Brasileira mais utilizada
(PHILLIPI, 1999), são agrupados em: 1. Alimentos energéticos: (Grupo dos Cereais:
Arroz, Pão, Massa, Batata, Mandioca); 2. Alimentos Reguladores (Grupo das Frutas
- Legumes e Verduras); 3. Alimentos Construtores (Grupo do Leite, Queijo e Iogurte
– Carnes e Ovos - Feijão e Leguminosas) e 4. Alimentos Energéticos Extras (Grupo
dos Óleos e Gorduras - Açúcares e Doces).
A
partir da representação gráfica da Pirâmide Alimentar, recomenda-se consumir alimentos variados e coloridos, para manter o equilíbrio na
ingestão de nutrientes. Além disso, é importante destacar que a quantidade de
porções de cada grupo alimentar a ser consumida difere para cada pessoa, dependendo
da idade, do sexo, da prática de exercício físico, do estilo de vida. Para
saber o quanto é preciso consumir, recomenda-se consultar um nutricionista
para realizar a adequação das recomendações da pirâmide dentro de um
planejamento alimentar individualizado.
Com
o passar do tempo, destaca-se também que mudanças na representação gráfica da
Pirâmide alimentar ocorreram com o intuito de incluir novos alimentos à pirâmide,
tais como cereais integrais, folhas verde-escuras, peixes ricos em gordura boa
(salmão, sardinha), além das famosas oleaginosas (castanha, amendoim,
nozes...). Estes alimentos são ricos em vitaminais, fibras e minerais e ajudam
a melhorar a nutrição daqueles que as consomem. Além disso, reforça-se
também a importância da ingestão frequente de água e a prática de exercícios
físicos regulares; fatores determinantes de uma boa saúde desde a infância até
o envelhecimento.
Autora: Barbara Gecilda Cardozo (acadêmica do curso de
Nutrição/Furb).
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
PHILIPPI et al. Pirâmide Alimentar Adaptada: Guia para
escolhas dos alimentos. Rev. Nutr., Campinas, 12(1): 65-80. Jan/abr., 1999.