quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Receita de Bolachas de Polvilho Doce



Hoje trouxemos uma versão mais saudável de bolachas de polvilho doce.
É uma receita muito fácil, que não tem grande tempo de preparo e se torna uma ótima opção prática  para o dia a dia e saborosa para o lanche da tarde.



terça-feira, 21 de novembro de 2017

O que escolher para comer?



O que escolher para comer? 


Os padrões alimentares estão mudando rapidamente por diversos fatores políticos, econômicos, sociais e culturais. O consumo de alimentos ultraprocessados está sendo substituído pelos alimentos in natura antes consumido em maior quantidade.

Nos países economicamente emergentes, como o Brasil, a frequência de doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, vem aumentando devido ao consumo excessivo de calorias e à oferta desequilibrada de nutrientes na alimentação. A ingestão de alimentos in natura ou minimamente processados como arroz, feijão, mandioca, são essenciais para a manutenção da saúde, pois fornecem proteção e auxiliam na redução do aparecimento de doenças relacionadas à má alimentação.

Uma alimentação adequada é uma alimentação de fácil acesso, com variedades de alimentos, receitas tradicionais da região onde vivemos, em quantidade moderada e naturalmente colorida. Alimentação vai muito além dos nutrientes e benefícios que nos proporcionam. O ato de se alimentar é parte importante da nossa história de vida; está fortemente relacionado com o que sentimos, com a nossa capacidade de autonomia, com prazer de comer certos alimentos e com o bem-estar gerado por eles. Alimentar é algo cultural.

No entanto, com a falta de tempo do dia a dia, aumenta a necessidade de prestarmos melhor atenção naquilo que escolhemos comer. Para fazermos boas escolhas, precisamos nos organizar, separar os alimentos que pretendemos ingerir na refeição seguinte. O bom é que, ao optarmos pelo preparo do que iremos consumir, aumentamos nossa capacidade de escolha do que iremos comer, dando preferência a alimentos da região (com menor custo) e, além disso, diminuímos o consumo de sal, açúcares de adição e gorduras (sempre em excesso nos alimentos industrializados).


Portanto, escolher alimentos frescos feitos na hora, como caldos, sopas, saladas, verduras, no lugar de alimentos ultraprocessados como refrigerantes, bebidas açucaradas, faz com a alimentação fique balanceada, equilibrada, saborosa e ambientalmente sustentável.


Autora: Kananda Kormann (acadêmica do curso de Nutrição/ FURB).

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Receita de Ovos Ensopados


Para esta semana preparamos uma receita especial para um almoço diferente!
Para esta semana trouxemos este ovo ensopado que pode facilmente servir de acompanhamento para outros elementos do prato, e é uma opção rica em proteína para as suas refeições! 
Bom apetite!


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

PIRÂMIDE ALIMENTAR – Um guia para a escolha dos alimentos.


PIRÂMIDE ALIMENTAR

 Um guia para a escolha dos alimentos


A representação da alimentação por meio da Pirâmide Alimentar foi citada pela primeira vez em 1992 nos Estados Unidos, com o objetivo de definir as orientações nutricionais sobre alimentação e nutrição da população mundial. Esta representação repercutiu para vários lugares do mundo, sendo elaborada, atualmente, de várias maneiras diferentes em diversos países, com algumas adaptações.

A Pirâmide Alimentar é muito utilizada por profissionais da área da saúde, principalmente por nutricionistas, com o objetivo de promover melhorias nos hábitos alimentares, visando a saúde global do indivíduo e a prevenção de doenças, principalmente a obesidade. Embora seja desenvolvida para facilitar melhor a visualização dos alimentos, a pirâmide apresenta escolhas para as refeições dos indivíduos, sendo distribuídos de maneira separada por grupos de alimentos (PHILLIPI, 1999).

Os grupos alimentares, que compõe a Pirâmide Alimentar Brasileira mais utilizada (PHILLIPI, 1999), são agrupados em: 1. Alimentos energéticos: (Grupo dos Cereais: Arroz, Pão, Massa, Batata, Mandioca); 2. Alimentos Reguladores (Grupo das Frutas - Legumes e Verduras); 3. Alimentos Construtores (Grupo do Leite, Queijo e Iogurte – Carnes e Ovos - Feijão e Leguminosas) e 4. Alimentos Energéticos Extras (Grupo dos Óleos e Gorduras - Açúcares e Doces).

A partir da representação gráfica da Pirâmide Alimentar, recomenda-se consumir alimentos variados e coloridos, para manter o equilíbrio na ingestão de nutrientes. Além disso, é importante destacar que a quantidade de porções de cada grupo alimentar a ser consumida difere para cada pessoa, dependendo da idade, do sexo, da prática de exercício físico, do estilo de vida. Para saber o quanto é preciso consumir, recomenda-se consultar um nutricionista para realizar a adequação das recomendações da pirâmide dentro de um planejamento alimentar individualizado.


Com o passar do tempo, destaca-se também que mudanças na representação gráfica da Pirâmide alimentar ocorreram com o intuito de incluir novos alimentos à pirâmide, tais como cereais integrais, folhas verde-escuras, peixes ricos em gordura boa (salmão, sardinha), além das famosas oleaginosas (castanha, amendoim, nozes...). Estes alimentos são ricos em vitaminais, fibras e minerais e ajudam a melhorar a nutrição daqueles que as consomem. Além disso, reforça-se também a importância da ingestão frequente de água e a prática de exercícios físicos regulares; fatores determinantes de uma boa saúde desde a infância até o envelhecimento.

Autora: Barbara Gecilda Cardozo (acadêmica do curso de Nutrição/Furb).



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:



PHILIPPI et al. Pirâmide Alimentar Adaptada: Guia para escolhas dos alimentos. Rev. Nutr., Campinas, 12(1): 65-80. Jan/abr., 1999.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Mídias eletrônicas durante as refeições


MÍDIAS ELETRÔNICAS DURANTE AS REFEIÇÕES


   Nos últimos anos, as interações sociais têm sido modificadas pela tecnologia. Esse novo universo aparenta ser muito convidativo, vantajoso e transformador, mas pode se tornar superficial, suas interações têm pouca profundidade e se tornam uma fuga e idealizações.

   Muitas vezes a pressa é usada como desculpa para manter o hábito de fazer refeições enquanto se trabalha ou se assiste televisão. Além de impulsionar a pessoa comer mais do que o necessário, esse costume também pode prejudicar a mastigação e, por consequência, a digestão.

   Dividir a concentração da refeição com outros afazeres pode levar a mastigação inadequada. Quando a mastigação dos alimentos é feita corretamente, ela facilita a digestão, sendo essencial para a absorção dos nutrientes pelo organismo. Comer sem prestar atenção na refeição pode levar à transtornos e desequilíbrios na alimentação e na saciedade, resultando em um excesso na quantidade de alimentos (calorias) ingeridos.

   Este hábito deve ser evitado principalmente na infância, quando as refeições normalmente são feitas na frente da televisão ou videogames. O número de crianças obesas no Brasil tem aumentado cada vez mais, justamente devido à alimentação inadequada e desequilibrada. O que as coloca desde cedo em uma situação de risco em relação às doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes, problemas cardiovasculares, entre outras. Os pais devem levar em conta os benefícios de refeições realizadas em locais calmos e adequados. Também é preciso incentivar a criança a mastigar bem todos os alimentos.

   O ideal é seguir uma dieta equilibrada, evitando comer fora de hora e fazendo as refeições em lugares sem aparelhos de TV ligados, ou outras distrações.

Efeitos negativos do uso das mídias durante as refeições:
  • Atrapalha a saciedade 
  • Atrapalha a digestão dos alimentos 
  • Deficiência das enzimas 
  • Não sentir o sabor sabor da comida 
  • Não mastigar corretamente 
  • Altera o sono 

Confira algumas sugestões:
  • Fazer da hora das refeições um momento de descanso e relaxamento 
  • Quando no trabalho, procure fazer as refeições em um lugar afastado e mais tranquilo 
  • Mastigue bem e com calma os alimentos 
  • Sentar-se com as crianças à mesa para estimulá-las a deixar a TV ou computador de lado
Texto produzido na disciplina de educação nutricional do 3º semestre, 2017-1 do curso de Nutrição/Furb.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Será que estou realmente com FOME?



SERÁ QUE ESTOU REALMENTE COM FOME?


   Muitas vezes, nos dias atuais, alimentar-se é uma mera obrigação, um ato que ocorre às pressas, sem prazer, devido à correria do dia a dia, simplesmente pela presença do alimento ou para alimentarmos algo que não sacia apenas com alimento. Muitas pessoas comem, não por estarem com fome, mas sim por estarem com ansiedade, o que as levam a comer em exagero alimentos apenas para se acalmar e/ou para encontrar prazer. Negar a sensação de saciedade, desvia a pessoa para ingerir alimentos por mais tempo e em quantidades superiores à necessária. Nesse contexto, compreender os mecanismos da alimentação é importante para que se possa diferenciar a “fome” da “vontade de comer” e da sensação de “saciedade”.
A sensação de fome, que nos faz procurar e consumir os alimentos, é uma resposta fisiológica causada por uma série de estímulos, ou sinais internos, produzidos pelo nosso corpo. Entre estes sinais, temos a diminuição de nutrientes no sangue, como a glicose. O organismo é capaz de detectar redução na concentração da glicose e, em consequência, gerar sinais que levam à ingestão de alimentos. No entanto, há outros fatores que também nos fazem querer comer independentemente da presença da fome fisiológica. São eles: a hora do dia (rotina de se alimentar sempre nos mesmos horários), a visão e o cheiro dos alimentos, as lembranças que se têm de momentos em que aqueles alimentos foram ingeridos, além de fatores emocionais, como ansiedade, depressão ou felicidade. Comer sem ter fome, apenas para preencher o que fazer ou o vazio relacionado a algum sentimento, pode levar o indivíduo a consumir nutrientes em excesso, além da necessidade. Fato que favorecerá a estocagem de energia, na forma de gordura corporal.
Já a sensação de “saciedade” é oposta à fome. É uma sensação de satisfação que surge no decorrer da ingestão alimentar, especialmente quando as reservas corporais estão preenchidas. É causada também por vários estímulos, entre eles, a distensão da parede do estômago, causada pelo armazenamento do alimento ingerido, e pela liberação de hormônios pelo intestino à medida que o alimento/ nutriente (proteínas e gorduras) o percorre após a ingestão. Em longo prazo, a quantidade de gordura estocada no tecido adiposo também funciona como um sinal para comermos ou para pararmos de comer, na tentativa de mantermos relativamente constante o peso corporal.
Ao se considerar que todos esses processos ocorrem simultaneamente, mas de maneira lenta, é fundamental que durante a refeição se preste atenção nos alimentos que se come e que se faça pausas entre as garfadas/ mordidas, aproveitando todas as sensações que o alimento proporciona, para que o início e o fim da refeição seja determinado pelos sinais internos de “fome” e “saciedade”. Esta é uma forma de se ingerir apenas os alimentos necessários, sem excessos, ou somente porque o alimento é saboroso ou está disponível facilmente para o consumo.

Abaixo segue uma escala de fome, observe a sua antes das refeições.
   Você sabe identificar sua fome? Antes de saciá-la é preciso reconhecer o nível de sua necessidade alimentar.

Autora: Manoela A. Hass. (Acadêmica do curso de Nutrição/Furb)
REFERÊNCIAS:
DAMIANI, Durval. Controle do Apetite: mecanismos metabólicos e cognitivos. São Paulo: Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-São Paulo, p.211-22, setembro 2010.
Universidade de São Paulo – Instituto de Ciências Biomédicas – Departamento de Fisiologia e Biofísica. Fisiologia: do cotidiano ao extremo. São Paulo, 2012.
Universidade Estadual Paulista – UNESP. Como funciona o corpo humano.  Fome e Saciedade. Disponível em: <http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/2_qualidade_vida_humana/Museu2_qualidade_corpo_digestorio1.htm>. Acesso em: 05/09/2017.
Stop Cancer Portugal. Escala da fome: conhecer, entender, usar. Disponível em: <http://stopcancerportugal.com/2015/03/26/a-escala-da-fome-conhecer-entender-usar/>. Acesso em: 05/09/2017. 

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Receita de Panqueca Integral

Para esta semana, trouxemos a receita para um lanche da tarde delicioso ou até café da manhã diferenciado!
Aproveite para mudar sua rotina com uma Panqueca Integral diferente de tudo que você já viu! Fazer combinações com frutas e geleias saudáveis é uma ótima opção, sempre mudando e adicionando gostosuras benéficas para sua saúde. 
Bom apetite!


segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Quantas refeições você faz por dia?


Através da alimentação conseguimos o combustível para realizarmos as atividades diárias, mas não basta comermos os alimentos. Depois de ingeridos, eles precisam passar por processos químicos (digestão) para se transformarem em nutrientes capazes de serem absorvidos. Quando ficamos muito tempo sem comer, nosso organismo começa a economizar energia, fazendo com que as reações que acontecem no corpo ocorram de forma mais lenta. Além disso, ao ficarmos muito tempo sem comer, é comum na próxima refeição exagerarmos na quantidade de alimentos ingeridos (comermos se perceber, por compulsão). Para evitar que isso aconteça, para garantir que nosso corpo trabalhe em perfeita harmonia, é necessário nos alimentarmos regularmente, isto é, sem esquecer (“pular”) as grandes e as pequenas refeições.
Recomenda-se que, no decorrer de um dia, façamos três grandes refeições, incluindo café da manhã, almoço e jantar, além de lanches intermediários (de manhã, de tarde e, se necessário, de noite, a chamada ceia alimentar). No entanto, para que você consigamos fracionar a alimentação, o primeiro passo é a organização: definir os horários das principais refeições e usar os horários intermediários da manhã e da tarde para os lanches pequenos. Para que isso aconteça, tenha sempre em mãos algo prático e fácil de carregar, como frutas (inteiras ou picadas em um potinho), castanhas, nozes, iogurte, pequenos sanduíches feito em casa.... Assim, evita-se passar longos períodos de jejum.
Mas ATENÇÃO!! Fazer mais refeições ao dia não significa comer demais e sim escolher melhor os alimentos, comer porções menores e com mais frequência, equilibrando as refeições. Não esqueça também de se hidratar durante o dia; uma dica é ter uma garrafinha de água em local visível.  Para quem tem dificuldade em ingerir água, uma ótima opção é a água saborizada, com adição de frutas. Dessa forma, você permite o fracionamento adequado da alimentação e um bom funcionamento do organismo por meio da escolha de diferentes alimentos e mais naturais.


LANCHES INTERMEDIÁRIOS

Autora: Marina Kopfer (Acadêmica do Curso de Nutrição/ FURB).

REFERÊNCIA:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed., 1. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Glutamato monossódico (MSG), o ingrediente secreto seria mocinho ou vilão?


Glutamato é a menor parte de uma proteína, que caracteriza o sabor umami (ou seja, sabor que fica entre o doce, amargo, azedo e salgado). Está presente em uma grande variedade de alimentos, como: leite materno, tomate e carnes no geral. Mas além desses alimentos naturais, o glutamato também é encontrado na sua forma sintética, conhecida popularmente como glutamato monossódico (MSG).

O MSG é adicionado pela indústria aos alimentos processados e ultraprocessados para aumentar o sabor e o aroma dos alimentos, elevando assim a vontade de comê-los. O MSG é muito encontrado em molhos prontos, caldos de carnes e vegetais, temperos em pó e tablete prontos, assim como em salgadinhos de pacote, refeições congeladas e em diversos outros alimentos industrializados prontos para o consumo.

Apesar de ser aprovado nacionalmente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e considerado seguro para o consumo, o excesso da ingestão pode estar associado com a presença de dores de cabeça, palpitações no coração, enjoos, formigamento pelo corpo, asma, suor excessivo, além de outras reações. Da mesma forma, o consumo excessivo pode também diminuir a capacidade de sentir os sabores mais suaves presentes nos alimentos naturais.

Pesquisas também mostraram que o MGS pode estar relacionado ao desenvolvimento de doenças crônicas, como: obesidade, diabetes, hiperatividade, autismo, epilepsia, além de ser tóxico a vários órgãos, causando danos no interior da célula.

Atenção, apesar do glutamato monossódico (MSG) ser aprovado para uso, há necessidade de mais pesquisas a respeito dos efeitos que ele pode causar no organismo. Não existem comprovações suficientes de que o glutamato monossódico possa ser prejudicial à saúde, porém, alguns autores já o apontam como uma possível causa para doenças crônicas. Portanto, seu uso deve ser realizado com cautela e de forma consciente. Apenas para alcançar seu real objetivo que é realçar o sabor dos alimentos.

Texto produzido na disciplina de educação nutricional do 3º semestre, 2017-1 do curso de Nutrição.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Receita de Hambúrguer de Legumes

Para começar a semana com muito bom humor e sua fome saciada de maneira saudável, trouxemos uma receita de Hambúrguer de Legumes deliciosa e prática, aproveite para testar em casa! 
Bom apetite e boa semana!




sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Vamos Cozinhar?


Vamos cozinhar?


   Com a vida corrida, hoje em dia,  e com as inúmeras atividades para se realizar, quem deixa algum tempo livre para cozinhar?

   A maioria das famílias por necessidade ou comodidade realiza as refeições fora de casa, deixando de produzir seu próprio alimento e, mesmo quando estão em casa, muitas vezes preferem comer alimentos já "prontos para consumo". Afinal, pensando que cozinhar demanda tempo e dedicação, muitos optam por alimentos pré-prontos, de fácil acesso nos supermercados e cada vez mais de custo mais baixo.

   No entanto, estudos científicos mostram que quando se prepara e come a própria refeição em casa, se constrói a representação do comer. O modo de consumo, a companhia com quem saboreamos cada refeição e o horário são pontos importantes, que fazem um bem emocional aos que participam da refeição. 

   Lembre-se: COZINHAR é um ato que vai além do se alimentar, além de simplesmente matar a fome, é um ato de carinho, que começa no momento da escolha dos ingredientes, na maneira de combiná-los para agradar os que irão se alimentar dele, atitudes que aumentam o prazer ao comer e a sensação de que ingerimos muito mais.

   Ao se alimentar com produtos pré-prontos, não se sabe exatamente o que está se consumindo, como os ingrediente utilizados, as quantidades contidas, os métodos de preparo, entre outros aspectos.

Como é possível cuidar da saúde sem saber exatamente o que se come? 

   Cozinhar em casa tem como controlar a garantia da higienização e a procedência dos alimentos, o que não acontece com as refeições já prontas. A preparação pode atuar como uma terapia, um autoconhecimento, um descobrimento de sabores, nem sempre se encontrará maneiras diferentes de se comer o mesmo alimento, porém irá se apaixonar por novos ingredientes e redescobrir inúmeros outros.

   Um prato bonito e uma combinação de cores, a arrumação da mesa e um ambiente aconchegante são fatores que estimulam a experimentação, dando aos alimentos significados únicos, criando memórias afetivas. Um exemplo são os almoços de domingo, preparados pela família, repletos de convívio familiar, onde receitas são passadas de geração em geração.

   Michael Pollan, autor americano estudioso da alimentação moderna disse, "O ato de cozinhar tem o poder de transformar mais do que plantas e animais: ele também nos transforma, de meros consumidores em produtores". Por isso, é tão importante reservar esse tempo para se encantar com a arte de cozinhar, preparar o seu sabor, criar o seu alimento, o servir com ternura, carinho e paixão.

Texto produzido na disciplina de educação nutricional do 3º semestre, 2017-1 do curso de Nutrição/Furb.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Restrição Alimentar: solução ou causa dos problemas






Restrição Alimentar: solução ou causa dos problemas? 


 A Restrição alimentar pode acontecer de três maneiras:
  1. Restrição quantitativa ou quando se diminui a quantidade de alimentos ingeridos, reduzindo a ingestão de caloria, para emagrecer. 
  2. Restrição qualitativa ou quando a pessoa ingere uma quantidade normal de alimentos, mas não come os alimentos de sua preferência, apenas os que julga serem "corretos" para sua dieta. 
  3. Restrição cognitiva (do pensamento) ou quando a pessoa ingere algum alimento que ela sinta vontade, mas que ela julga não ser saudável, o considerando muito calórico. Mas depois de ingeri-lo, sente muita culpa. 
   Às vezes, as restrições alimentares são resultado de alguma doença, como a intolerância à lactose, o diabetes, a hipertensão arterial ou a doença celíaca, por exemplo. Nesses casos, alguns alimentos ou grupos alimentares não podem ser ingeridos.

   Ao realizar uma dieta restritiva, o indivíduo deixa de consumir alguns alimentos que normalmente sente muita vontade de comer, o que pode trazer sensação de ansiedade e estresse. A restrição alimentar sem necessidade, pode levar a um quadro de compulsão alimentar, que gera um alívio ou uma sensação de prazer rápido, mas, depois, acaba trazendo culpa por ter ingerido tal/tais alimentos, dando origem a um comportamento de compensação, voltando a restrição alimentar. Esses comportamentos acabam criando um ciclo vicioso e permanente.

                ATENÇÃO!

   Compulsão alimentar é um distúrbio psicológico em que a pessoa sente a necessidade de comer, mesmo sem estar sentindo fome, e também não deixa de se alimentar mesmo estando satisfeita. Pessoas com essa doença ingerem grande quantidade de alimentos em pouco tempo, e durante as crises de compulsão, a pessoa sente a perda de controle. Deste modo, a comida acaba causando uma satisfação momentânea, tanto de emoções como sentimentos angustiantes, pois é uma forma rápida de compensação e alívio. A longo prazo esse comportamento pode ocasionar outros distúrbios alimentares, como, por exemplo, a bulimia ou a anorexia.

Texto produzido na disciplina de educação nutricional do 3º semestre, 2017-1 do curso de Nutrição/Furb.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Feira X Supermercado


Feira Vs Supermercado



   Na hora de ir às compras, é comum surgir algumas dúvidas, principalmente onde comprar frutas, legumes e verduras. Deve-se ir ao supermercado ou à feira? Em qual deste locais podemos encontrar produtos de excelente qualidade com ótimos preços?  

   É importante destacar que os dois locais (supermercados ou feiras) possuem suas vantagens e desvantagens. Por exemplo: o barulho das feiras pode incomodar algumas pessoas, coisa que não aconteceria dentro de um supermercado. Os mercados têm acesso facilitado, já que as feiras costumam acontecer apenas uma vez em cada semana. Se nos mercados temos dias com promoções de hortifruti com longas filas nos caixas, nas feiras temos a possibilidade de pechinchar descontos diretamente com o feirante. Porém, as feiras não tem a mesma higiene que os grandes supermercados. 

  
   Levando em conta apenas o custo dos alimentos, os supermercados aparentemente levam a vantagem, uma vez que oferecem os produtos mais em conta, pois compram os alimentos em maior quantidade, armazenando-os por mais tempo. Porém, o que costuma acontecer, os preços tendem a diminuir quando estão prestes a serem descartados. Já nas feiras, o preço pode ser negociado, dependendo da qualidade e da quantidade, além de os produtos apresentarem melhor aparência, já que os feirantes compram  alimentos frescos, renovando o estoque constantemente e sem a possibilidade de armazenamento. Uma grande vantagem levando em conta que frutas e vegetais frescos são mais ricos nutricionalmente. 

   Sempre é importante pesquisar e se informar sobre as particularidades e especialidades de cada feira ou supermercado. Conhecer as safras de cada produto, as épocas (mês/estação) quando os preços são mais baixos e verificar a disponibilidade de frutas e verduras orgânicas (melhores para a saúde e são mais facilmente encontradas em feiras do que em supermercados) também é necessário.



   Dessa forma, a opção mais econômica depende de muitos fatores, então deve-se estar bem atento! Mas quando o assunto é a qualidade da sua alimentação, as feiras levam a vantagem!


Texto produzido na disciplina de educação nutricional do 3º semestre, 2017-1 do curso de Nutrição/Furb.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Policlínica Universitária da FURB: Material Educativo

Material educativo exposto na Policlínica Universitária da Furb, orientando sobre uma alimentação saudável e adequada, e mostrando o quanto isso é simples e fácil de ser feito.

Nenhum texto alternativo automático disponível.
1- Prefira alimentos in natura (frutas, legumes, hortaliças,oleaginosas...)
2- Evite óleos, gorduras, açúcar e sal (alimentos industrializados, prontos para consumo, além de conservante, corante, acidulante ... contém uma grande quantidade de açúcar, sal e gorduras)
3- Coma em ambiente tranquilo (torne suas refeições, um momento de prazer, de bem estar
4- Cozinhe ( crie suas próprias receitas, buscando diferentes formas de preparar e introduzir "novos" alimentos no seu dia a dia e de sua família. Use sua imaginação para deixar seu prato delicioso e colorido, cheio de saúde e boas escolhas.


Texto produzido na disciplina de educação nutricional do 3º semestre, 2017-1 do curso de Nutrição.